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Uma torre, um topo de um prédio, ou um poste, são apenas algumas das localizações utilizadas para instalar as antenas das estações base. Assim, para se garantir que há cobertura e capacidade suficiente numa determinada zona, é necessário procurar o local mais adequado para a instalação da antena, que pode ser uma das localizações atrás referidas.
Estes valores dependem naturalmente do tipo de antena, da potência de emissão, e também das características do próprio local onde a antena está instalada. No entanto, para ambientes exteriores (isto é, antenas instaladas em torres, nas fachadas ou topo de edifícios) os valores típicos, na direção de radiação máxima, variam de 1 a 3 metros em ambientes urbanos, podendo atingir 6 a 7 metros em ambientes rurais (ver aqui).
Sim. As antenas são colocadas no interior de edifícios para assegurar cobertura em locais onde as antenas exteriores não conseguem fazê-lo (devido à atenuação provocada pelos ambientes), como por exemplo em parques de estacionamento subterrâneos, ou porque existem muitos utilizadores no interior do edifício e é necessário garantir que o sistema tenha capacidade, como em centros comerciais.
Não. Em condições normais, as potências emitidas pelas antenas interiores são bastante inferiores às das antenas exteriores. Por um lado, porque apenas precisam de garantir cobertura em distâncias muito pequenas, e por outro, para minimizar as interferências entre antenas.
A radiação eletromagnética emitida por um telemóvel não é nem combustível (isto é, não arde) nem comburente (isto é, não é capaz de provocar combustão), pelo que não pode causar explosões em bombas de gasolina. A proibição não é baseada em razões técnicas relacionadas com a radiação eletromagnética.
O forno microondas tem uma blindagem que deve bloquear a passagem de radiação eletromagnética, pelo que colocando o telemóvel lá dentro com a porta fechada, não deveria ser possível contactar o telemóvel. No entanto, devido à utilização do forno no dia-a-dia, a blindagem vai-se degradando progressivamente, o que torna possível estabelecer uma ligação com o telemóvel dentro do forno fechado.
Os níveis de referência variam com a frequência, mas não com o tipo de equipamento considerado. Assim, os limites são iguais para quaisquer equipamentos que funcionem na mesma frequência, ou seja são iguais para os telemóveis e para as estações base.
Não. Uma onda eletromagnética quando encontra uma superfície, seja uma parede ou uma superfície metálica, é refletida, no entanto não sofre qualquer amplificação. As ondas eletromagnéticas sofrem uma atenuação bastante acentuada com a distância, ou seja, à medida que nos afastamos da fonte emissora vão perdendo intensidade, sejam ou não refletidas.
Os aviões têm uma grande quantidade de instrumentos eletrónicos e de sistemas de comunicação a bordo. É possível que a utilização de telemóveis possa causar interferências com esses sistemas, pelo que é recomendável a sua não utilização a bordo dos aviões. No entanto, já há aviões preparados para a utilização de telemóveis a bordo.
As radiações eletromagnéticas emitidas pelas estações base não deverão interferir com os aparelhos médicos, uma vez que se encontram a distâncias elevadas tanto dos aparelhos como das pessoas. No caso dos telemóveis, é necessário ter alguma precaução, devido à proximidade a que se podem encontrar dos aparelhos. Em geral, a possibilidade de um telemóvel interferir com um estimulador cardíaco ou desfibrilador pode ser reduzida se se mantiver uma distância de, pelo menos, 20 cm entre o telemóvel e o aparelho.
Normalmente, não. Devido às características de funcionamento dos sistemas de comunicações móveis, o aumento do número de antenas de estação base leva geralmente a que as antenas radiem potências mais baixas, de forma a diminuir a interferência entre elas.
Não. Um telemóvel só emite radiações eletromagnéticas quando está a comunicar, e mesmo durante a comunicação a sua potência de emissão varia em cada instante, só emitindo o mínimo essencial para manter a ligação cativa e com boa qualidade (ver aqui).
Não. A potência emitida pelo telemóvel apenas varia com as características da ligação e não depende da marca do telemóvel.
Não. A potência emitida pelo telemóvel apenas varia com as características da ligação e não depende da forma do telemóvel.
Não. O telemóvel apenas emite radiações eletromagnéticas quando está em comunicação, não havendo alterações pelo facto de ter os alarmes sonoros desligados.
Os níveis de referência que não devem ser ultrapassados já consideram o facto de ser uma exposição prolongada no tempo. No caso de exposições pontuais, os valores limite são mais elevados.
Não. A radiação eletromagnética emitida por um telemóvel não é nem combustível (isto é, não arde), nem comburente (isto é, não é capaz de provocar combustão), pelo que não pode causar explosões. No entanto, não nos podemos esquecer que o telemóvel é um equipamento eletrónico e tem uma bateria cujo funcionamento se baseia em reações químicas, pelo que o seu uso indevido ou exposição a condições extremas pode levar ao seu mau funcionamento.
Os sistemas de comunicações móveis são uma das aplicações das radiofrequências. Proporcionam um canal de comunicação entre utilizadores cuja posição é desconhecida e que possam estar em movimento sem qualquer restrição de localização. Para tal, é necessária uma infraestrutura de telecomunicações complexa, cujos elementos visíveis para o público são os terminais móveis (vulgarmente designados por telemóveis) e as antenas das estações base, que fazem a interface entre o utilizador e o sistema.
Não. Existem outras fontes artificiais de radiação eletromagnética (como por exemplo, os sistemas de distribuição de energia e os eletrodomésticos), bem como fontes naturais, como a radiação emitida pelo Sol. As diferentes fontes de radiação eletromagnética têm características diferentes, variando, por exemplo, com a frequência de emissão.
As estações base são um conjunto de equipamentos que permitem a troca de informação entre os telemóveis e as redes de telecomunicações. De entre os equipamentos que constituem uma estação base, os mais visíveis são as antenas (uma, ou várias) e o mastro de suporte. É muito importante diferenciar estes dois elementos, uma vez que só as antenas emitem radiação eletromagnética.
Sim, existem regras bem definidas que regulam a instalação de estações base. Há várias autorizações que os operadores precisam de obter, tais como a licença para usar um determinado conjunto de frequências (atribuída pela ANACOM), e a licença de instalação (atribuída pelas Câmaras Municipais). Todas estas obrigações estão regulamentadas na legislação disponível na secção de “Legislação”, deste portal.
Os telemóveis são emissores-recetores de rádio de baixa potência. Quando o utilizador faz uma chamada, envia mensagens ou se liga à Internet, é transmitida informação do telemóvel para a estação base mais próxima (e vice-versa pois a comunicação é bidirecional), que reencaminha a comunicação pela rede móvel até esta chegar ao seu destinatário. O processo inverso acontece quando o utilizador recebe uma chamada ou mensagem.
Não. O carregamento da bateria não interfere com as comunicações do telemóvel, pelo que o nível de radiações eletromagnéticas emitidas não varia com o carregamento da bateria.
Não. Os telemóveis de 3ª geração radiam no máximo 1 Watt, enquanto que os de 2ª geração radiam no máximo 2 Watt. Para além disso, os telemóveis de 3ª geração têm mecanismos que lhe permitem controlar (baixar) a potência radiada de uma forma mais eficiente que os de 2ª geração, diminuindo ainda mais o nível da potência radiada.
Poderá usar o auricular com ou sem fio (Bluetooth), pois ao fazê-lo estará a afastar a fonte de radiação eletromagnética (o telemóvel) da cabeça. Note que usando o auricular Bluetooth continuará exposto a uma fonte de radiação eletromagnética, embora a potência radiada seja consideravelmente menor do que a emitida pelo telemóvel.
Não. Quando o telemóvel está em comunicação (a efetuar chamadas, enviar SMS/MMS, ou acesso à Internet), apenas radia a potência necessária para estabelecer a ligação. Para além disso, radia de forma descontínua, em função da interrupção da voz ou da transmissão dos dados. Quando o telemóvel não está em comunicação, apenas radia periodicamente (com um intervalo muito grande), durante frações de segundo, para efeitos de sinalização junto da rede.
Não, se a única fonte de radiação eletromagnética presente for o telemóvel, pois os telemóveis só emitem radiação elctromagnética quando estão a ser utilizados.
Cada estação base tem a capacidade de comunicar com um número limitado de utilizadores. Nos locais em que há mais utilizadores, como por exemplo nas áreas urbanas, é necessário aumentar o número de estações base para se ter capacidade para servir mais utilizadores.
Os telemóveis são desenvolvidos para funcionarem utilizando uma certa gama de frequências, pelo que não deviam existir emissões fora dessa banda. No entanto, é impossível eliminar completamente as emissões fora da banda desejada, apesar de elas serem bastante reduzidas. É por este motivo que provocam interferências em outros equipamentos que não estejam convenientemente blindados à radiação eletromagnética, como por exemplo colunas de som. Estas pequenas interferências não produzem danos nestes equipamentos apesar de interferirem com o seu funcionamento.
Qualquer sistema de comunicações sem fios tem que emitir radiações eletromagnéticas para o seu normal funcionamento, pelo que a instalação de um sistema de WiFi num dado local aumentará o nível de radiações eletromagnéticas. De qualquer forma, as emissões destes sistemas são bastante reduzidas, ocorrendo apenas em pequenos intervalos de tempo em função das comunicações.
No caso dos sistemas de comunicações móveis, a instalação de antenas obedece a certos requisitos que incluem a autorização por parte da Autoridade Nacional das Comunicações e das Câmaras Municipais, sendo portanto estas as autoridades aptas a informar sobre a localização das antenas.
Sim, embora normalmente a influência da mão seja razoavelmente baixa. Qualquer obstáculo que se coloque entre o telemóvel e a antena de estação base acaba por influenciar a emissão de radiações eletromagnéticas.
O telemóvel utiliza um mecanismo de controlo de potência, que faz com que este emita apenas a potência necessária para manter a chamada com qualidade. Por esse facto, o telemóvel emite mais potência quando está longe da antena de estação base e tem um sinal baixo. No entanto, mesmo a emitir ao máximo, os valores de radiação eletromagnética estão sempre abaixo dos limites de exposição definidos, pelo que não é prejudicial a utilização do telemóvel nestas situações.
Não. Os telemóveis, e qualquer outro equipamento, só radiam quando estão em emissão, pelo que quando estão a receber sinais não emitem radiação eletromagnéticas.
Todos os telemóveis têm implementado um mecanismo de controlo de potência, o que significa que apenas emitem o mínimo essencial para conseguir estabelecer a ligação até à antena de estação base. Por este motivo, a potência que um dado telemóvel emite depende da qualidade da ligação e não do aparelho.
Não. Qualquer sistema de comunicações sem fios tem que ter antena para conseguir comunicar, e os telemóveis não são exceção. No caso dos telemóveis em que a antena não está visível, esta encontra-se colocada no interior do aparelho, mas existe sempre.
Os barulhos emitidos pelos equipamentos instalados numa estação base devem-se, na maioria dos casos, aos aparelhos de ar condicionado que são necessários para garantir boas condições de funcionamento do equipamento. As antenas por si só não produzem barulho quando estão a emitir.
O controlo de potência é um mecanismo que permite aos telemóveis emitir apenas o mínimo essencial para conseguir estabelecer a ligação até à antena de estação base com a qualidade desejada. É semelhante ao que fazemos quando estamos a falar com alguém, em que não falamos alto, a não ser que seja necessário (devido, por exemplo, a ruído de fundo).
Apenas por uma questão de possível interferência eletromagnética com o pacemaker, não é recomendado o uso do telemóvel junto ao coração. A Direção Geral da Saúde recomenda que transporte o telemóvel se faça a uma distância de pelo menos 20 cm do coração, e durante a realização de uma chamada deve colocá-lo sobre a orelha oposta ao lado do pacemaker. Quanto às radiações eletromagnéticas provenientes de uma antena de estação base, não existe perigo de interferência eletromagnética com o normal funcionamento de um pacemaker.
3G é uma abreviação para sistemas de comunicações móveis de terceira geração. Os telemóveis e outros equipamentos sem fios que usam tecnologia 3G enviam e recebem dados com débitos/velocidades mais elevados do que aqueles que usam o sistema de segunda geração (2G), permitindo uma grande variedade de serviços e aplicações.
4G é uma abreviação para sistemas de comunicações móveis de quarta geração. Os telemóveis e outros equipamentos sem fios que usam tecnologia 4G enviam e recebem dados com débitos/velocidades ainda mais elevados do que aqueles que usam o sistema de terceira geração (3G), permitindo uma maior variedade de serviços e aplicações.
O sistema LTE (do Inglês, Long Term Evolution) é o sistema 4G de comunicações móveis. O LTE é uma evolução do sistema 3G, que possibilita um aumento significativo da velocidade de transmissão de dados (até 100 Mb/s) e um desempenho melhorado. O LTE, à semelhança de outras normas dos sistemas de comunicações móveis, baseia-se na utilização de ondas de radiofrequência para transmitir e receber chamadas de voz e dados.
O sistema UMTS (do Inglês, Universal Mobile Telecommunications System) é o sistema 3G de comunicações móveis. O UMTS é uma evolução do sistema 2G, que possibilita uma maior velocidade de transmissão de dados (até 200 Mb/s) e um bom desempenho. O UMTS, à semelhança de outras normas dos sistemas de comunicações móveis, baseia-se na utilização de ondas de radiofrequência para transmitir e receber chamadas de voz e dados.
O sistema GSM (do Inglês, Global System for Mobile Communications) é o sistema 2G de comunicações móveis. O GSM foi o primeiro sistema de comunicações móveis digital a possibilitar comunicações de voz e dados (até 100 kb/s). O GSM, à semelhança de outras normas dos sistemas de comunicações móveis, baseia-se na utilização de ondas de radiofrequência para transmitir e receber chamadas de voz e dados.
Seguramente que sim, pois os equipamentos têm que ser aceites pelas entidades de normalização, nomeadamente a nível europeu. Todos estes equipamentos são avaliados de forma a assegurar que cumprem os limites de segurança adotados nos vários países.
As estações bases estão divididas de acordo com as seguintes categorias:
- Macro células: antenas colocadas no topo de torres, topos de edifício ou mastros, que dão cobertura a áreas grandes.
- Micro células: antenas pequenas ao nível das ruas, que dão cobertura local.
- Pico células: antenas muito pequenas, que dão cobertura a zonas específicas (e de área bastante reduzida).
- Interiores: antenas pequenas no interior de edifícios, que dão cobertura a pequenas áreas.
Os telemóveis, pequenos itens de metal, joias, entre outros, não atraem relâmpagos. Os relâmpagos normalmente atingem objetos mais altos. De qualquer modo, o bom senso deve ser aplicado durante tempestades. Existem recomendações para diminuir o risco de alguém ser atingido por relâmpagos durante tempestades.
Não. Os telemóveis e as antenas de estação base emitem radiações eletromagnéticas na banda das radiofrequências, que são do tipo não-ionizante.
Os telemóveis emitem radiação numa banda designada UHF (do Inglês, Ultra High Frequency) ou Frequência Ultra Alta, que designa a banda de radiofrequências entre os 300 MHz e os 3 GHz. As radiações eletromagnéticas genericamente designadas de baixas frequências, como as emitidas pelas linhas de alta tensão, estão numa banda designada SLF (do inglês, Super Low Frequency) ou Frequência Super Baixa.
Não. Os telemóveis possuem um mecanismo chamado controlo de potência que serve para ajustar a potência emitida pelo equipamento às condições de transmissão. Por exemplo, quando estamos mais afastados da antena de estação base ou no interior de um edifício, como a atenuação provocada por este aumento de distância e pelos materiais de construção é maior, o telemóvel tem de emitir com maior potência para compensar esta atenuação extra (ver aqui).
Não. A percentagem de bateria ou carga não influencia o nível de radiação eletromagnética emitida pelo telemóvel.
Não. O nível da voz durante uma chamada não influencia a radiação eletromagnética emitida pelo telemóvel.